Estar apaixonado, viver apaixonado é uma maravilha, principalmente quando descobrimos que o enamorar-se é melhor ainda. E não tem nada com ser Narciso rsrs E como hoje é Dia dos Namorados, há quem comemore no dia 14 de Fevereiro, trago o texto de introdução do meu e-book/DVD Aromas do Amor (um guia para Os Enamorados) para uma reflexão. A arte do "livro" é da designer Silvia Alberti.
Cada
pessoa é única, tem uma impressão digital que é só dela. O que muita gente não
sabe ou talvez nunca tenha parado para pensar é que cada um possui também um
aroma único, “um cheiro impresso”.
Só que
diferentemente da impressão digital que tem o padrão imutável durante toda a
vida, a impressão olfativa é um padrão em constante estado de fluxo, dependente
de vários fatores (composição genética, tipo de pele, alimentação, remédios
ingeridos e até a água, entre outros).
A
impressão olfativa, pasmem, promove muitas das nossas respostas instintivas aos
outros – atrações e repulsas, por exemplo. Sem percebermos, temos nossa
impressão olfativa, como “termômetro” para escolha do nosso par, quando ouvidas
as intuições, nem sempre fácil para os mais racionais.
Que
resposta científica, no entanto, podemos ter para esta impressão olfativa? “De
todos os sentidos, o olfato é o mais intimamente ligado com as regiões do cérebro
envolvidas com as emoções e as memórias, o sistema límbico”, diz Bettina Malnic,
autora do livro O Cheiro das Coisas. A pós-doutora em Neurociências pela Universidade
Médica de Harvard (2000) é pioneira no estudo do olfato no Brasil.
Segundo
a aromaterapeuta americana Tara Fellner, “nossa reação ao odor é imediata,
visceral, intensa”. Esta declaração vai de encontro ao que sempre digo:
podemos fechar os olhos, quando não queremos ver algo; podemos tapar os
ouvidos, quando nos recusamos a ouvir; podemos ficar mudos, caso não queiramos
dialogar e até cruzar os braços para negar um braço ou mesmo um toque suave.
Agora é impossível deixar de cheirar o que nos cerca (“salvo” os que sofrem de
anosmia*), pois precisaríamos parar de respirar, ou seja, deixar de viver.
Claro,
que este tema seria uma publicação à parte. Só que a proposta de Aromas do
Amor (um guia para Os Enamorados) visa “apontar” caminhos e possibilidades
para quem busca amar-se e amar tendo a Aromaterapia como um dos instrumentos.
Costumo afirmar que a Aromaterapia é o/a amante perfeito/a, pois adapta-se com
outras técnicas sem brigas. E me faz lembrar a frase dos hippies dos anos 60:
“Faça
amor, não faça guerra”.
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