domingo, 26 de junho de 2011

Mais um óleo curador

Tem tempo, estou querendo postar sobre a Colônia (Alpinia speciosa Schum). Na verdade, desde que li, em março passado, no http://www.naturoverda.com.br/site/ sobre as maravilhas desta planta, da família botânica Zingiberáceas (a mesma do óleo essencial do Gengibre) e tão usada no candomblé brasileiro, principalmente em banhos.

É mais uma dádiva que se espalha no solo brasileiro e vem recebendo comprovação científica, inclusive com tese de doutorado e interesse de empresas como a Hebron, com sede em Pernambuco, que pretende comercializar o óleo até 2012. Ao final do texto, vou postar dois links sobre o assunto, mas antes quero falar / escrever um pouco sobre a composição química da Colônia.

Limoneno (muito encontrado nos óleos cítricos), ou seja, um monoterpeno, é o principal componente encontrado nas folhas, cerca de 25,1%, seguido por outro terpeno: Terpinen-4-ol, principal componente do óleo essencial de Tea tree. Já nas flores, embora o Terpinen-4-ol apareça com 20,4%, o que predomina é o Cineol 1,8 (principal componente do Alecrim e também encontrado nos óleos de Tea tree e os Eucaliptos, entre outros) com 23,1%, além de outro monoterpeno: o Sabineno com 14,5%.

E aí alguém pode dizer: e daí? Daí tudo. Cada vez mais me convenço que Química Orgânica pode até ser uma chatice, mas que responde muita coisa e esclarece, isso ela faz mesmo. Alguns estudos mostram que o Limoneno vem auxiliando no combate a alguns tipos de câncer. E sabemos, ainda, que embora o Tea tree e o Alecrim sejam de famílias botânicas diferentes, ambos possuem a fama (merecidamente) de óleos essenciais medicinais. O prestígio vem sobretudo por terem o Cineol 1,8 nas suas composições, uma vez que se trata de um componente expectorante e que aumenta o fluxo cerebral sanguineo, entre tantas outras propriedades terapêuticas, e apenas encontrado na natureza, não podendo ser sintetizado.

Cada vez mais acredito que a cura do que busco está ao meu redor, mas que preciso levantar / tirar os véus da minha ignorância e perceber as possibilidades que chegam até mim. E como diz um amigo meu: que possam todos se beneficiar! Mais informações nos links abaixo:



Namastê!

2 comentários:

  1. Parabéns, Gorethi
    Você tem toda razão. É preciso mesmo vencer a resistência em relação à química orgânica para fundamentar os benefícios dos óleos essenciais, por mais que saibamos da veracidade dos mesmos.

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  2. Rosa, realmente é necessário vencer a resistência. Só que como é em nosso benefício e dos que nos rodeiam, por que não tentar? Obrigada pela força!

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